19 janeiro 2010

O domínio dos videojogos

As tecnologias estão a evoluir a um ritmo alucinante. Um bom exemplo disso mesmo são as consolas de jogos, os alvos preferidos da sociedade de consumo em que nos tornámos. Estas, principalmente após a chegada de plataformas como a Playstation 3 ou a XBOX 360, deslumbram-nos com os seus gráficos fantásticos e efeitos visuais que nos proporcionam, “oferecendo-nos” horas e horas de diversão.
Mas, como em tudo na vida, existe sempre um lado negativo. Os preços, tanto das consolas como dos jogos, são exorbitantes; para os mais “viciados”, a alienação social é algo a ter em conta (principalmente com a evolução dos modos online, que nos permitem jogar com qualquer pessoa no resto do mundo sem ter de estar com ela em carne e osso); a obesidade infantil que, apesar da existência de jogos como o Eye Toy (para Playstation) e o Wii Fit (para Nintendo Wii) para tentar alterar essa tendência, continua a aumentar à escala mundial, etc.
É claro que existem, felizmente, excepções à regra. Mas com a constante evolução tecnológica, nunca saberemos até que ponto tudo isto pode chegar.

Ruben Remédios
Ciências da Comunicação, 2º ano, 36685

1 comentário:

  1. Consolas de jogos, jogos de vídeo, de computador, e outros instrumentos deste género, são agora parte do quotidiano de muitas crianças. Ocupam mesmo uma parte da vida delas. Quando, antigamente, se passava uma ínfima parte do dia a brincar com os brinquedos mais simples, agora passa-se demasiado tempo em frente a um ecrã, de maior ou menor dimensão. E aqui, entra-se em mundos virtuais. Coisas fícticias, bonecos criados em dimensões alternativas, toda uma fantasia que entra na cabeça dos mais novos. E é,cada vez mais, uma preocupação dos pais. As crianças entram nestes mundos e aí são absorvidas. Entre elas, nas escolas e nas suas actividades, discutem as suas vitórias, os seus feitos, o tempo que passam a jogar no seu jogo preferido. Já nem se jogam os tradicionais jogos, que contribuíam para a interacção pessoal e o desenvolvimento individual. Agora joga-se um mundo que temos ali à mão, num canto remoto, onde seja possível concentração no objectivo do jogo. É cada um por si. E aqui, desaparece-se a actividade física. Essa que, cada vez menos, existe. Estes mundos estão em expansão e da forma errada, pois chegaram demasiado depressa às mãos de quem não cresce assim tão depressa para ter o discernimento de separar o tempo que existe para jogar das outras actividades do dia.

    ResponderEliminar